Look do Dia: Colete de Tricô!

Com um certo tempo de costura, eu fui acumulando muitos materiais e hoje em dia compro quase nada. Compro só se já for usar em seguida, como o tecido salmão para completar o saquinho de tecido do presente da Valentina.

Já quando comecei a tricotar, procurei desde o início não acumular lãs e linhas. É tentador olhar novos materiais para a nova técnica da vez, mas tenho conseguido manter um certo controle. Tudo o que tenho cabe em uma sacola grande, nada mais guardado em outro lugar do ateliê.

Quando viajei para Montevideo no ano passado, aproveitei para comprar algumas lãs e tenho dado prioridade em usá-las antes de sair comprando outras. As meadas de lã torcidinha e sem tingimento ficaram esperando a ideia de um bom projeto para ela. Até que a ideia veio e a mestra Solange me ajudou a colocar em prática.

Inspiração: O quimono de flanela

Levei para a aula o quimono de flanela que criei em 2015, com a parte superior da frente maior que a parte de baixo, o que dava uma forma diferente para o decote.

Queria fazer a mesma peça em lã e a professora Solange me ajudou bolando uma receita.

O quimono que virou colete

Durante a execução do projeto, vi que a lã não daria para tricotar um quimono, ainda mais com as mangas amplas que ele tem. Então, mudamos para o “plano B”, transformando a peça em um colete.

Achei bom, pois não tenho costume de usar coletes e esta pode ser uma ótima opção de terceira peça para dar uma cara diferente (e quentinha) às minhas produções!

Emoção até o final

No fim das contas, a lã deu certinho para tricotar as três partes do colete, mas faltou para fazer o acabamento da peça. Acabei comprando uma outra lã sem tingimento, na Novelaria, e a utilizei para dar um acabamento em crochê nas cavas e no decote. Ou seja, cheguei ao “plano C” para concluir este projeto, rs! O tanto que sobrou da lã linda já está virando uma outra peça, sem desperdício!

(Clique em uma das imagens para ver em tela cheia!)

Usei seis meadas da lã flamê retorcida (100% merino, cor natural) compradas na Balitex (em Montevideo) e agulhas 8mm para tricotar. O acabamento foi feito com lã fina de merino e agulha de crochê 4mm.

Estreando o colete

Aproveitei que iria novamente para o Inhotim, para concluir a visita que eu e o Ricardo iniciamos no ano passado (posts aqui e aqui) e levei o colete na mala. Os dias ensolarados em MG não estavam tão quentes, então passei o dia todo vestida com a novidade e fiquei bem confortável!

Como queria que o colete fosse o principal do look, combinei com calça e camisa jeans e tênis prateado. Adorei como ficou!

Colete: lã flamê retorcida de merino, cor natural, comprada na Balitex (Uruguai). Acabamento feito em crochê com lã fina de merino. Receita criada pela professora Solange.
Camisa Jeans: Levi’s
Calça Jeans: C&A
Tênis: All Star

Um pouquinho do Inhotim

Assim como no ano passado, este foi um dia de muita beleza num lugar inspirador para quem gosta de arte! Aproveitamos muito o passeio, mais uma vez!

Teve mais uma estreia no dia seguinte de passeio, aguarde mais um post!

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Um presente em tricô para a Valentina

Para poder aprender técnicas (e pontos) diferentes, eu confesso que acabo sempre fazendo projetos novos e não repetindo quase nenhum deles.

Mas é um fato que é sempre bom ter uma “carta na manga” na hora de presentear. A gola em ponto barra inglesa que aprendi no ano passado já foi repetida algumas vezes (umas cinco, eu acho), sendo uma ótima opção de presente bonito e rápido em tricô.

A receita da manta que eu fiz para o Hiro no ano passado também valia a pena ser repetida! Foi o que eu pensei ao fazer um presente para a Valentina, filha da Ana e do Otávio, que vai nascer em agosto.

Repetir alguns projetos ajuda muito a fixar a técnica e também a aprimorar a prática!

A manta da Valentina

Resolvi há um tempo fazer uma manta de tricô para a Valentina e comprei o material em março, para garantir… Comecei mesmo a tricotar em maio, quando passei o aperto de ter comprado lã a menos, por distração minha. Por sorte, entrei em contato com o Bazar Horizonte, onde eu tinha comprado a primeira parte da lã e eles ainda tinham novelos do mesmo lote, ufa!

No ano passado eu anotei a receita em meu caderninho, mas quem disse que eu anotei direito? Na hora eu compreendi o que anotei e a primeira peça saiu certinha. Mas ao retomar, quase um ano depois, vi que faltavam informações importantes!

Por sorte, o post sobre a manta do Hiro está bem recheado de fotos (rs) e elas me ajudaram a fazer a manta da Valentina corretamente!

Ainda por cima, provavelmente por conta da pressa em terminar a primeira manta, eu não tinha anotado como era o acabamento em crochê e acabei levando a manta para as aulas para terminar. Com esses pequenos percalços resolvidos, assim ela ficou!

Usei 10 novelos de lã Sidney, da Filatura Cervinia (50g cada, 100% lã de merino), agulha de tricô circular de 6mm (sem fazer tricô circular, só aproveitando o comprimento do cabo para ter mais espaço para trabalhar) e agulha de crochê de 4mm. A cor é um verdinho bem claro, código 805.

Um gorro fofinho

Como eu tinha tempo hábil para entregar o presente e um pouco de lã que restou da manta, aproveitei para tricotar um gorrinho bem fofo para a Valentina. Ela vai nascer ainda no inverno e acho que será bem útil!

E gorro infantil tem que ter pompom, né?!

Eu usei parte de um novelo da mesma lã da manta, não cheguei a usar os 50g, tricotando com agulha circular 4,5mm de cabo de 40cm, o mais curto que eu tenho. O pompom foi feito com o fazedor de pompom maior da dupla que tenho da Clover (tem post sobre meus apetrechos de tricô e crochê aqui).

Conjunto pronto!

Tricotar é bom demais!

Eu fui registrando algumas etapas do processo de fazer este presente no meu instagram e agora compartilho aqui também!

O presente ainda tem uma embalagem fofa que costurei, vou mostrar em outro post!

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OBS:Estou colocando esta observação aqui no post pois sempre recebo este pedido nos comentários. A receita da manta não é de minha autoria e eu não tenho autorização para enviá-la para outras pessoas ou reproduzí-la, espero que compreendam. 

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Meu início no Tricotin (ou Rabo de Gato)

A febre do Tricotin (ou Rabo de Gato, ou Icord) está rolando há algum tempo, mas não sei porque eu não me interessei de cara. Aliás, tem muita gente fazendo trabalhos lindos por aí com os tubinhos tricotados!

Aí, não faz muito tempo, a Andrea Onishi lançou um cogumelo de madeira lindo, com um palitinho simpático com coraçãozinho na ponta. Além de ser uma fofura eu, que nunca tinha entendido como fazia o rabo de gato, entendi com mais facilidade com um videozinho fofo que ela postou no Insta do Ateliê Kitsune, o mais novo empreendimento criativo da Andrea:

Como ela estaria vendendo suas peças no Bazar Ó Gente do dia das mães, eu corri lá para garantir o meu! Até o Ricardo aprendeu a fazer, ali no bazar mesmo! Ai que orgulho desse moço prendado!

Ao trazer esta fofura pra casa (e já sabendo usar), eu viciei! Saí comprando fios e testando alguns outros que eu já tinha em casa… Resolvi então começar a montar algumas formas simples com arame (nunca fiz palavras ou nomes, por exemplo), até para dar uso para o rabo de gato que estava querendo se espalhar pela casa.

Sei que existem outros teares para fazer o tricotin, dá até para fazer em casa com um pedaço de madeira vazado no centro e quatro pregos. Mas uma grande vantagem do cogumelo de madeira é que, além de lindo, é super confortável de segurar e usar, por ser arredondado! Além disso, é sempre legal prestigiar amigas crafts queridas que fazem um trabalho tão bacana, né?!

Fazendo um atrás do outro, rs!

Números e balões

Como o aniversário dos meus dois cachorros estava chegando, fiz dois números e dois balões. Esse processo de pensar nas formas e em como colocar o arame eu fiz de cabeça mesmo, experimentando a cada peça.

Fiz um número 1 no fio rosa para o aniversário da Leia e um número 6 em fio colorido para o aniversário do Luke. Para ela, um balão colorido e para ele, um balão roxo (feito com um pouco da lã Rios que sobrou da minha última blusa de tricô, post aqui).

Desenhei a forma que eu queria em um papel, para ter um gabarito e cortei um pedaço de lã para saber qual o tamanho que o tubinho precisava ter. Fiz os tubinhos nos tamanhos pretendidos. Coloquei por dentro arame galvanizado número 20 e usei meus alicates sem ponta e o de corte. Para dar acabamento, agulha de tapeçaria para colocar as pontas dos fios para dentro.

Materiais

A cada forma eu ia “aperfeiçoando” esta etapa do arame, ajeitando melhor nas extremidades para não ficar aparente. Foi na tentativa e erro mesmo. O mais gostoso foi moldar as formas! Só a “cordinha” de um dos balões que eu achei muito longa, tanto que eu diminuí pela metade no balão seguinte. Ao final, as quatro peças ficaram assim:

Prontos!

Os fios que deram mais certo até agora foram o D’Primera, da Cisne e a lã Malabrigo Rios!

Os 6 anos do Luke

A ideia era tirar uma foto com cada bichinho e as peças nos respectivos aniversários. Luke fez 6 anos em junho e tirar foto assim é fácil porque ele é bem quietinho! Luke é o cachorro mais delicado, bonzinho e quietinho que eu já conheci, só fica louco quando tem comida no meio, rs!

Parabéns, Luke!

O 1º ano da Leia

A Leia fez um aninho no último fim de semana. Parece que foi ontem que este furacãozinho simpático chegou aqui em casa! Ela é o oposto do Luke: bagunceira e ruidosa, mas grudenta e carinhosa na mesma medida!

Aproveitei que a família estava em casa no dia e as crianças seguraram o número e os balões enquanto eu segurava a aniversariante, rs!

Parabéns, Leia!

Agora estou fazendo uma experiência, fazendo um tricotin bem longo para criar algum acessório. Assim que a peça “nascer”, eu mostro sem falta!

Mais uma técnica viciante!

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Katia Linden
Sou de São Paulo, publicitária de formação, professora de costura por paixão e escolhas da vida. Sou também várias outras coisas por convicção: feminista, mãe de cachorros, tatuada, amante de música, viciada em Grey's Anatomy, costureira, modelista, consultora de estilo e (também, ufa) autora deste blog.
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