Olá!

Quem acompanha o blog desde o começo sabe que em março do ano passado eu comprei uma Singer Facilita Pró 4423. Portanto, já fez um ano que a minha Novinha está aqui em casa. Depois que ela chegou, um bocado de costuras aconteceram em função de coisas que ela consegue fazer e que a minha Velhinha não conseguia.

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Singer Facilita Pró 4423

Decidi fazer este post contando como tem sido o uso dela e tudo mais, fazer uma avaliação mesmo. Acredito que possa ser útil para quem estiver procurando uma máquina como esta e também para pensarmos a respeito de alguns aspectos na hora de escolher e comprar uma máquina de costura (o post que fiz sobre como escolhi a minha máquina é este aqui).

Instalação

– A instalação foi bem simples e não tive nenhum problema nessa parte. No meu quartinho de costura eu deixei uma tomada exclusiva para a máquina.

Manuseio

– Quanto a encher bobinas e passar as linhas na máquina o manual explica bem. Minha máquina tem passador automático de linha e funciona direitinho.

– Eu tinha dúvida sobre o uso dos seletores, mas era falta de hábito mesmo. No começo eu colei post its para lembrar qual era o seletor de largura e qual era o de comprimento do ponto, já que estava em inglês e eu vivia confundindo. Agora já sei tudo de cabeça. Também não tive problemas para usar os seletores de tensão da linha e de posição da agulha.

– Tenho usado cones grandes de linha deixando atrás da máquina e usando um ganchinho na prateleira acima da máquina para a linha desenrolar do cone sem que ele caia (truque neste post). Nunca uso o pino inclinado que fica no meio da máquina para os carretéis pequenos, acabo usando o pino removível na vertical mesmo. Eu acho que essa parte é questão de gosto e adaptação.

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Linha no pino vertical removível e bobina de metal.

– A máquina veio com 4 bobinas plásticas transparentes das mais altas. Eu já tinha várias bobinas altas de metal que eu usava na Velhinha e que também servem nesta máquina.

– A troca de agulhas e sapatilhas é fácil e vem bem explicada no manual.

Acessórios

– Dos acessórios que vieram na máquina, eu nunca usei a sapatilha para bainha invisível (eu confesso que cheguei a testar mas não entendi como usa e também porque gosto de fazer à mão). Também não usei a sapatilha para pregar botões, nem o guia de costura.

– Os outros acessórios (sapatilha para costura geral, para pregar zíper, para casear, desmanchador de costura/abridor de casas, escovinha de limpeza, chave para parafusos da máquina) eu usei normalmente e não tive problemas.

– Por conta dos projetos de Patchwork, comprei uma sapatilha para costura na vala mas não me adaptei totalmente a ela, acabo usando a sapatilha de uso geral mesmo ou o pé calcador para quilt reto.

– Comprei também um pé calcador para quilt reto, que veio com um manual de como instalar e tem sido muito útil para projetos grossos ou com muitas camadas. Em geral, juntamente com o pé, eu altero a tensão da máquina para uma ou duas a mais (posição 5 ou 6) do que uso habitualmente (posição 4).

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Pé calcador para quilt reto.

– Cheguei a comprar também uma sapatilha de uso geral mais estreita, pois sempre tinha alguma diferença entre a largura dos projetos feitos nas aulas de Patchwork e os feitos em casa. Descobri depois que um ajuste fino pode ser feito no ponto reto, colocando o seletor de largura do ponto mais para esquerda ou para direita. Faço isso deixando o seletor de posição da agulha sempre no meio.

Manutenção e problemas

– Neste primeiro ano eu não tive nenhum problema com a máquina a ponto de ter que levá-la para uma assistência técnica, o que é ótimo.

– Segui o que estava no manual e também um vídeo da Singer a respeito de limpeza e lubrificação da máquina (tem neste post). No começo eu não tirava a caixa de bobina porque estava bem dura e eu tinha receio de quebrá-la. Depois que eu consegui tirar e colocar de volta pela primeira vez, faço o procedimento completo.

– A lâmpada nunca queimou, mas no manual explica como trocar.

Dúvidas

– Eu tive muita dificuldade para saber o uso dos pontos que a máquina faz, pois o manual nesta parte é muito fraco. Só o uso dos pontos reto e ziguezague são bem explicados. Para fazer casas de botão o manual também tem boa explicação. Fiz testes e pesquisas por conta própria para descobrir para que serve e como ajustar cada um. Acabou virando o material deste post aqui.

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Pesquisando e testando os pontos da máquina.

Avaliação geral:

A máquina é resistente, forte e muito estável, não apresentou nenhum problema. Não é das mais práticas para levar de um lugar a outro por ser um pouco pesada, mas possui uma alça para transporte. Como pontos fracos eu aponto o design (vamos combinar que existem máquinas mecânicas bem mais bonitas que esta, rs) e o detalhamento dos pontos no manual que deixa a desejar. Eu uso para costurar roupas, acessórios e coisas para casa, dos tecidos mais grossos aos mais finos, e ela tem dado conta do recado. O uso e a manutenção têm sido fáceis e a máquina atende bem o que eu procurava.

Espero que seja útil!

Beijos!